Educação Financeira: Saiba por onde e como começar

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Um dos erros principais dos brasileiros é não estudar ou buscar saber mais sobre a educação financeira, que é basicamente o conhecimento para conseguir lidar com o dinheiro e multiplicar o seu capital para garantir uma boa aposentadoria.

Educação Financeira
(Imagem: Educação Financeira: Saiba por onde e como começar)

Atualmente, infelizmente, a maioria da população brasileira não tem uma educação financeira de qualidade. O reflexo disso é mais de 77,3% de famílias endividadas, por não conseguir exercer o controle sobre o dinheiro, além de fazer as escolhas certas.

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Muitas das vezes fazem “memes” e piadas a respeito da situação como se isso fosse normal e que aquilo é natural. Bom, não é bem assim, viemos te falar aqui neste artigo que a melhor situação é entender como funciona a “lei do dinheiro” e como ter uma vida de qualidade com sua família.

O que é Educação Financeira?

Esse termo está vinculado a uma série de fatores que em conjunto incluem: economia básica, economia de casa, investimentos, domínio sobre o dinheiro e o funcionamento do sistema financeiro.

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Se uma pessoa não tem o mínimo entendimento sobre esses assuntos, pode ter certeza que facilmente ficarão sem dinheiro no banco, além de receber inúmeras dívidas.

O primeiro passo para sair desse barco de desinformação e começar a entender mais sobre como dominar o dinheiro e ter uma educação financeira melhor, está no processo de mudança na relação de tratamento com o dinheiro.

O que eu preciso entender primeiro?

Um fato comum é ver milhares de pessoas comprando por impulso, sem pensar, utilizando cartão de crédito e não pagando, o que resulta de dívidas.

Você precisa entender que cartão de crédito, assim como empréstimos, são oportunidades de expandir ou facilitar a sua vida financeira de forma consciente, pensada, sem botar em risco o seu nome e o seu crédito.

Uma prática interessante é você dar valor para o papel que você recebe, por exemplo: se você faz um serviço e percebe que ganha R$50,00 por hora, ao comprar um produto por R$500, mentalize que você gasta 10 horas de trabalho duro e exaustivo para conseguir. Pense duas vezes antes de comprar.

Além disso, você precisa entender também que o dinheiro é passageiro se você não cuidar dele. Gastar por impulso, sem controlar os gastos, sem saber quanto gasta e ganha no mês, pode ser um suicídio.

Por isso, foque sempre faça os cálculos básicos de quanto ganha, quanto gasta e quanto pode gastar além dos gastos comuns.

4 Passos para aplicar a sua Educação Financeira

A partir de agora você irá enxergar o que deve fazer, de fato, para conseguir sair de onde você está hoje e começar a aplicar a educação financeira ao mesmo tempo que desenvolve essas noções, afinal, na prática você aprende muito mais.

Portanto, para ter uma educação financeira aplicada e construir uma vida de qualidade, se livrando do ciclo interminável de gastos, dívidas e descontrole financeiro, este é o caminho. Veja os 4 passos essenciais:

1 – Quite suas Dívidas

Esse vai ser o seu primeiro passo para começar a aplicar a educação financeira e ter uma vida financeira de qualidade e com muito sucesso.

Não adianta você ganhar mais neste primeiro passo, pois a sua situação financeira vai continuar a mesma. Você terá que pagar de forma integral ou parcial a sua dívida e logo depois seguir para o segundo passo.

2 – Ganhar mais dinheiro

Bom, depois de quitar suas dívidas, foque em fazer caixa. Procure uma fonte de renda principal que te pague pelo menos os seus custos mensais e logo depois disso, procure alternativas de renda extra para começar a ter lucro mensal no seu caixa.

Ao ter lucro mensal, depois de conseguir ter um extra na conta, você poderá passar para o terceiro passo para conseguir aplicar a educação financeira.

3 – Economize

A tentação de ter um dinheiro extra em caixa pode se tornar o seu maior vilão, acredite. A maioria das pessoas, quando chegam nessa etapa, elas acabam torrando o dinheiro extra em coisas supérfluas, voltando ao segundo passo, e até mesmo, ao primeiro passo.

Por isso, tenha atenção e economize o máximo que puder. Feche a mão.

4 – Invista o seu dinheiro extra

Esse passo vai te trazer muita autonomia financeira, além de conseguir ter uma sustentabilidade caso algo aconteça.

Chamamos o primeiro nível de investimento como “Construção da reserva de emergência”, a qual equivale a 6 meses do valor gasto mensalmente em sua casa.

Depois que tiver esse montante aportado em Renda Fixa, rendendo pelo menos 100% do CDI, pense em variar seus investimentos.

Posso aplicar meu dinheiro em Renda Variável?

A resposta é SIM! Depois de realizar e fundamentar com uma base sólida o seu capital em renda fixa, sem risco algum, poderá diversificar e aplicar em renda variável o capital que não vai fazer falta para você.

Nesse caso, você pode optar por ir para a renda variável, aplicando parte do seu capital em fundos imobiliários que irão te render proventos mensais conforme as cotas que você adquirir.

Outra possibilidade é comprar ações de empresas e ganhar com dividendos bimestrais, trimestrais, semestrais e anuais. Dessa forma, você irá ganhar com valorização das cotas e com os dividendos.

Como posso calcular os meus retornos?

Dentro do mundo dos investimentos, aplicando ainda mais profundamente a educação financeira, temos a regra dos 72, onde ela permite estimar qual o rendimento ou taxa de juros você precisa para conseguir dobrar a sua aplicação em certo período de tempo.

Com isso, é possível ter uma previsão calculada em anos, sabendo de maneira simples o prazo, o tempo necessário exato para que a quantia investida dobre. A regra é a seguinte:

72/taxa de juros da aplicação = número de anos para o dinheiro investido duplicar

A regra dos 72 é essencial para quem busca encontrar uma boa estratégia de fazer essa consulta e se programar financeiramente para um eventual caso futuro, entendo como vai funcionar a rentabilidade da aplicação durante o passar do tempo.

Com ela, você irá conseguir saber como investir e poupar durante os próximos anos e tomar decisões mais claras a respeito do seu patrimônio financeiro. Veja alguns exemplos práticos desta regra.

Exemplo 01:

Para esse exemplo vamos usar a quantia de R$3 mil para investir em uma aplicação financeira que entrega uma rentabilidade de 3% ao ano. Olhando assim para ser bom, mas em quanto tempo esse dinheiro retornará de forma dobrada?

Bem simples, vamos à conta: Teremos que dividir inicialmente 72 por 3, e logo descobrimos que o tempo necessário para o dinheiro aportado dobrar será de 24 anos. Conseguiremos no total R$6 mil com esse investimento.

Exemplo 02

Nesse segundo caso, imagine que o valor aportado será de 12 mil reais a taxa de rentabilidade gira em torno de 4% ao ano.

Nesse caso, ao aplicar a regra dos 72, dividimos 72 por 4 e teremos um tempo de 18 anos para o capital aportado dobre, ou seja, depois de 18 anos o retorno do investimento será de 24 mil reais.

O que considerar além da Regra dos 72?

Para ter mais certeza dos tipos de investimentos, prazos e retornos, você precisa ir além da regra dos 72 e entender alguns outros princípios, como:

  • Principais tipos de investimentos
  • Princípios de renda ativa e passiva
  • Definição do perfil de investidor
  • Conhecimento do mercado
  • Objetivos de curto, médio e longo prazo
  • Banco de investimentos com estrutura de qualidade

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